Bestiário - 5 - Cerberus

Continuando depois de um atraso de um mês com a nossa série de postagens sobre monstros para as sua aventuras, agora trazemos o Guardição das portas do Inferno o Cerbero.
 
CÉRBERO


Cérbero é o cão mais célebre de toda a Mitologia; guarda da porta dos infernos, a sua missão não consistia em impedir a entrada a alguém (como faz qualquer cão de guarda que se preze), mas sim em não deixar sair ninguém de lá. Era um cão tão feroz e temido que o rei Euristeu julgou que nem o próprio Hércules conseguiria enfrentá-lo mas o semideus dominou-o no décimo primeiro trabalho que realizou.
O Mito do Cerbero
Na mitologia grega, Cérbero ou Cerberus (em grego, Κέρβερος – Kerberos = "demónio do poço") era um monstruoso cão de múltiplas cabeças e cobras ao redor do pescoço que guardava a entrada do Hades, o reino subterrâneo dos mortos, deixando as almas entrarem, mas jamais saírem e despedaçando os mortais que por lá se aventurassem.

Seu nome, Cérbero, vem da palavra Kroboros, que significa comedor de carne. Cérbero comia as pessoas. Um exemplo disso na mitologia é Pirítoo, que por tentar seduzir Perséfone, a esposa de Hades e filha de Deméter, deusa da fertilidade da terra, foi entregue ao cão. Como castigo Cérbero comia o corpo dos condenados.

 
Segundo a Mitologia Grega, Cérbero era filho de Tifon, inimigo de Zeus (Júpiter para os latinos), e de Equidna, e irmão de outro cão chamado Ortos, e da Hidra. Da sua união com a Quimera nasceram o Leão de Nemeia e a Esfinge. Segundo Immisch, é possível que Cérbero tivesse começado por ser a serpente de Hades, o rei dos infernos, e não, como se ao princípio se julgava, uma derivação da cabala védica, um dos cães do Saramaia, que a mitologia hindu situava no Inferno. A hipótese da natureza primitiva de serpente do cão Cérbero baseia-se nas cabeças de serpente que lhe saiem de todo o corpo, principalmente da cabeça, da cauda e das patas.


O cão que guardava os infernos

Quando os homens morriam eram transportados na barca de Caronte para a outra margem do rio Aqueronte, onde se situava a entrada dos infernos. O acesso estava vedado por uma porta de diamante, junto da qual Cérbero montava guarda. Este incorruptível e feroz animal não só atormentava as almas que tentavam escapar dos infernos como também os que ali penetravam.



A versão mais comum do Cerbero representa-o com três cabeças. Quanto à forma da cauda, também se lhe atribuíam as mais variadas aparências com cauda como a de um leão. A imaginação popular concebia-o como uma criatura espantosa.


Cerbero Vencido

O penúltimo dos doze trabalhos de Hércules foi levar a Euristeu o monstruoso cão que guardava a entrada dos infernos. O semideus já tinha tido de enfrentar outros animais nos seus anteriores trabalhos. Tivera de matar o Leão de Nemeia e a Hidra de Lerna, de apanhar o veado de Enae e depois o javali de Erimonte, de caçar as aves do lago Estinfale, de capturar o touro de Creta e as éguas de Diomedes, e de roubar a manada de bois de Geriones, que era guardada por Ortos, cão bicéfalo irmão de Cérbero. 

Hércules fora bem sucedido em todos esses trabalhos, sem fracassar em nenhum por isso obrigou-o a enfrentar o cão de guarda dos infernos, pensando que não conseguiria vencer um animal tão monstruoso. Para realizar o novo trabalho, a primeira coisa que o semideus fez foi informar-se sobre como chegar em plena segurança ao mundo depois da morte. 

Uma vez ali, libertou Teseu e Ascáfalo e depois apresentou-se perante Hades, o deus dos infernos, que se recusou redondamente a deixar que lhe levassem o Cérbero. 

Então Hércules disparou sobre ele uma seta que o feriu no ombro; Hades acedeu a entregar o cão, mas na condição de o dominar servindo-se só das mãos, com o corpo protegido apenas com a couraça e a pele de Leão que trazia. Hércules agarrou o cão pelas patas e, passando-lhe os braços pelo pescoço, manteve-o bem apertado, com a serpente que era a cauda do animal mordendo-o repeditamente. 

Nem mesmo assim Hércules soltou a presa, apesar da dor que sentia, acabando por fim por dominar o monstro. Então subiu à Terra pela porta do Inferno e quando Cérbero viu a luz do dia desatou a cuspir baba, dela brotando uma planta venenosa chamada acónito. Hércules levou o monstro a Euristeu que quando o viu ficou tão aterrorizado que correu a esconder-se numa jarra de bronze. E como o rei não soubesse o que fazer com Cérbero, Hércules devolveu-o aos infernos e ao serviço do seu dono, Hades.


O Cerbero em 3D&T


Cerbero(15Pts):  F4, H3, R4, A3, PdF4 (Fogo), Faro Aguçado, Audição Aguçada, 
Membros Extras x2, invulnerabilidade (Fogo), Vulnerabilidade (Frio).

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rbero

Contribuição

Se você quiser ver algum monstro específico, ou tiver alguma ideia sobre algum monstro entre em contato conosco pelo e-mail nonplusrpg@hotmail.com , que pesquisaremos sobre ele e iremos apresenta-lo aravés de postagens. 




Pontuação dos Monstros
Um monstro tipicamente tem pontuação igual a metade da soma total dos pontos dos personagens jogadores. Então, contra um grupo de quatro Lutadores (7 pontos cada), um monstro típico será feito com 14 pontos. Claro, existem monstros mais fortes ou fracos, mas esta medida serve para uma luta mais ou menos equilibrada.

Caso um monstro não possua nenhuma vantagem única, ele será sempre considerado um youkai.


Pontuação de Generais: Generais são tipicamente feitos com a pontuação total somada do grupo de personagens jogadores: contra cinco heróis Novatos (5 pontos cada), por exemplo, um general será feito com 25 pontos. No início de uma campanha eles podem vencer facilmente os aventureiros; porém, enquanto os heróis conquistam vitórias e Pontos de Experiência, o mesmo não acontece com generais (ou sua evolução será bem mais lenta). Em certo ponto, nos momentos finais da campanha, um general será eventualmente derrotado.


Pontuação do Grande vilão: Assim como um general, o Grande Vilão também é feito com pontuação igual à soma dos personagens jogadores quando estes começaram a campanha, mas pertencendo a uma escala acima (veja em “Escalas de Poder”). Assim, enquanto os heróis são quatro Lendas (12 pontos cada) em escala Ningen, o Grande Vilão será um personagem de 48 pontos em escala Sugoi!


Esta grande diferença de poder torna o Vilão Final muito difícil de ser derrotado por meios normais, mesmo nos momentos finais da campanha. Em quase todos os casos, os heróis primeiro devem encontrar uma forma de reduzir o poder do vilão (talvez destruindo sua fonte de força), ou elevar sua própria escala de poder (mesmo que por apenas um instante), para equilibrar as condições.


Um Grande Vilão também pode ser detido de outras maneiras — pois, contrariando as expectativas, nem todos são malignos. Alguns vilões apenas lutam por aquilo em que acreditam, corrigindo uma injustiça, tentando fazer um mundo melhor, protegendo aqueles que ama. Infelizmente, a maneira que encontram para realizar esse objetivo coloca o mundo em perigo, forçando a intervenção dos heróis. Fazer com que o vilão entenda o erro em suas atitudes é também uma forma de “derrotar” um vilão forte demais para ser detido em combate.



Recebendo Experiência

Pontuação Vários Inimigos: Se a pontuação de todos os inimigos somada ser igual A pontuação do lutador que estiver lutando contra ele é considerado combate justo e recebe PE.


Pontuação de Inimigos Superiores: Se Todo um grupo lutar contra um oponente superior, com a pontuação igual ao dobro da média do grupo é considerado uma luta justa.
 
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